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Placar Placar Equipe editorial Ricardo Corrêa Ayres (editor de fotografia), Rodolfo Rodrigues (texto), Alexandre Batibugli (fotógrafo) e L.E.
Ratto (design) Categoria 🧾 Esportes Frequência mensal Circulação Nacional Editora Editora Abril (do lançamento até junho de 2015 e desde novembro de 2016)
Editora Caras 🧾 (de julho de 2015 a outubro de 2016) Fundação 1970 Primeira edição 20 de março de 1970 País Brasil Idioma 🧾 português www.placar.com.br
Placar é uma revista brasileira especializada em esporte.
Lançada em 1970 pela Editora Abril, foi comprada pela Editora Caras em 🧾 junho de 2015[1] e readquirida pela Abril em outubro de 2016.[2]
Primeira fase semanal [ editar | editar código-fonte ]
Seu primeiro 🧾 número data de 20 de março de 1970[3] e, em bete esporte com primeira fase, a revista foi semanal, ao longo dos 🧾 anos 1970 e 1980, e assim permaneceu até agosto de 1990.
Lançada pouco antes da Copa do Mundo de 1970, para 🧾 preencher a lacuna de uma publicação nacional sobre o esporte,[4] a revista levantou como bandeira a estruturação e modernização do 🧾 comando do futebol brasileiro.
Pelé foi o personagem da capa da primeira edição, que vendeu quase duzentos mil exemplares[4] e trouxe 🧾 como brinde uma moeda cunhada em latão com a efígie do jogador.
[5] Em suas edições de número 23 e 24, 🧾 ainda em 1970, série de reportagens de Michel Laurence e Narciso James, sob o nome de "A Falência dos Cartolas", 🧾 propunha várias mudanças, entre elas a criação de um campeonato verdadeiramente nacional, o que foi adotado em 1971.[6]
Em 1977 Placar 🧾 defendeu a criação de uma segunda divisão para o Campeonato Brasileiro[7] e, dez anos depois, apoiou a criação da Copa 🧾 União, fornecendo, inclusive, o troféu entregue ao campeão.[8]
Logo no início, a revista foi um sucesso de vendas, chegando a vender 🧾 mais de cem mil exemplares semanais durante a Copa do Mundo de 1970.
Mas, com o final da competição, a vendagem 🧾 despencou para uma média de quarenta mil exemplares.
[9] Para diminuir custos, em 1972 foi introduzido, a partir do número 131, 🧾 um encarte em papel jornal que trazia o "Tabelão", conjunto de resultados e fichas técnicas que a própria revista chamava 🧾 de "o Diário Oficial do futebol brasileiro".
[10] No encarte, vinham ainda as notícias mais "frescas", com a rodada do fim 🧾 de semana, enquanto o miolo de revista trazia matérias menos pontuais, como perfis e reportagens sobre os jogos do meio 🧾 da semana anterior.
O encarte durou até o fim de 1974.
O que segurava as vendas da revista era a mesma Loteria 🧾 Esportiva que depois viria a ser alvo de grande investigação por parte da revista.
Com dicas para palpites e "bolões", em 🧾 1972, chegou a vender 250 mil exemplares de uma edição, "movida [pela Loteca]".[11]
Caso da Máfia da Loteria Esportiva [ editar 🧾 | editar código-fonte ]
Em 1979, Milton Coelho da Graça, então diretor da Placar, comentou com Juca Kfouri, então editor de 🧾 projetos especiais e que cuidava da seção sobre a Loteria Esportiva, que vinha notando algumas coincidências quando poucas pessoas ganhavam 🧾 em um teste.
[12] A pedido de Milton, Juca foi a Brasília pedir para ver os bilhetes premiados, mas o pedido 🧾 foi negado, com a alegação de sigilo bancário.[13]
Nesse mesmo ano, Milton deixou a Abril, e Juca foi promovido a seu 🧾 posto.
Ainda com as suspeitas em relação à Loteria Esportiva, todo o fim de mês provocava a redação: "Quem é o 🧾 macho para descobrir a sacanagem da Loteria Esportiva?" Mas ninguém se pronunciava.
[14] Em outra viagem a Brasília, pediu novamente para 🧾 ver os cartões ganhadores.
Desta vez, mostraram-lhe alguns: "Nego colocava jogo triplo em partida que se cravaria seco", conta Juca.
"Corinthians x 🧾 Juventus, triplo.
Flamengo x Olaria, triplo.
Vasco x Botafogo, Vasco.
Atlético-PR x Coritiba, Coritiba.
Inter x Livramento, triplo.Não é possível.
Eles cravam triplo em jogo 🧾 fácil e seco para jogo difícil.
Tem alguma coisa estranha nisso."[15]
Quando comentou suas suspeitas na redação, no dia seguinte, conseguiu um 🧾 voluntário para a empreitada: Sérgio Martins.
Juca deu a ele prazo de um ano, cumprido à risca: no número 648, de 🧾 22 de outubro de 1982, foi publicada extensa reportagem sobre o caso, com denúncias de corrupção e manipulação de resultados.
Nenhum 🧾 dos 125 denunciados, entre jogadores, dirigentes, árbitros, técnicos e personalidades, foi preso.
A loteria perdeu credibilidade,[16] que nunca mais recuperou.
Por ironia 🧾 do destino, as vendas de Placar também sofreram com as consequências da reportagem, já que muitos compravam a revista justamente 🧾 por causa de suas análises de cada teste.
Fim das edições semanais [ editar | editar código-fonte ]
Outros esforços para se 🧾 alcançar novos públicos foram feitos, como em 1984, quando a revista passou a abrir um espaço muito maior para outros 🧾 esportes, que não o futebol.
A experiência durou de abril a novembro, quando os outros esportes, assim como o slogan "Todos 🧾 os esportes", saíram da capa, passando a receber menor atenção dentro da revista.
A exceção foi a Fórmula 1, que manteve 🧾 a cobertura característica da revista ao longo dos anos.
No final de 1986 foi lançada Grid, "filhote"[17] de Placar, revista dedicada 🧾 ao automobilismo que continha a retrospectiva da temporada daquele ano.
O segundo número da revista sairia em abril do ano seguinte, 🧾 contendo um guia de 64 páginas da temporada de 1987, que foi acompanhada com revistas-pôster publicadas na semana seguinte a 🧾 cada grande prêmio.[17]
Em setembro de 1985, na edição número 800, a tradicional seção "Tabelão", que trazia resultados de vários campeonatos 🧾 no Brasil e no mundo, foi extinta por ser muito cara de se fazer.
[18] Exatas 50 edições depois, em setembro 🧾 de 1986, a seção voltou, graças a protestos de mais de 600 leitores[19] por meio de cartas e telefonemas, de 🧾 início destacando apenas o Campeonato Brasileiro de 1986,[20] mas depois, aos poucos, estendendo-se a outros campeonatos.
No início daquele ano.
a revista 🧾 adiou em um dia bete esporte com data de publicação, passando a fechar às segundas-feiras, em vez de nas noites de domingo, 🧾 para dar um novo enfoque às matérias, que "[fugiriam] do que já fora apresentado na televisão, nas emissoras de rádio 🧾 e nos jornais".
[21] Com as vendas estagnadas desde 1985,[22] em setembro de 1988, mais uma tentativa, em formato maior, com 🧾 tamanho maior, menos páginas e papel menos nobre, a chamada fase "Placar Mais".
No início, ela passou a ser a revista 🧾 mais vendida da Abril, embora desse prejuízo se vendesse demais, por isso a editora era obrigada a segurar a tiragem.[18]
A 🧾 boa fase não durou muito, já que a revista nunca vendeu muita publicidade, e o golpe fatal veio com o 🧾 fracasso retumbante da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1990, que veio a se somar às péssimas campanhas dos 🧾 times grandes no Campeonato Paulista (a final daquele ano foi disputada entre Bragantino e Novorizontino) e à polêmica final do 🧾 Campeonato Carioca, em que o título só foi decidido no "Tapetão".
A Placar sempre tinha lucro com as edições comemorativas dos 🧾 campeões estaduais.
Naquele ano não houve essa alternativa, e a Abril decidiu parar de investir em uma revista semanal de futebol.[23]
Depois 🧾 de anos "mal das pernas" (entre 1979 e 1995, por exemplo, a revista só ficou no azul em três anos), 🧾 houve cortes na redação,[24] e a revista deixou de ser semanal.
Isso apesar de, apenas um ano antes, o expediente da 🧾 edição de número mil ter avisado que Placar chegava àquela marca "com saúde" e uma venda média de 127 mil 🧾 exemplares.[25]
Fase de edições temáticas [ editar | editar código-fonte ]
O último número semanal foi o 1.
051, apesar de a data 🧾 da capa do número 1.
052, um Guia do Campeonato Brasileiro de 1990, constar como uma semana depois da data da 🧾 edição anterior.
No editorial desta edição, o diretor editorial Juca Kfouri escreveu que "sempre que o aquecimento do futebol justificar, Placar 🧾 estará nas bancas do país inteiro com edições especiais",[26] mas a revista quase acabou por aí.
O que a salvou foi 🧾 o lançamento de uma edição especial, o número 1.
053, sobre o cinquentenário de Pelé, que acabou sendo um sucesso, com 🧾 a venda de 99 700 das cem mil revistas impressas.
[27] A edição especial valeu até um Prêmio Esso à Placar, 🧾 o terceiro ganho pela revista.[28]
O sucesso fez Kfouri propor à Abril manter uma linha de revistas temáticas, com redação "enxuta".
A 🧾 Abril aprovou a ideia, desde que não houvesse periodicidade, mas o cronograma para 1991 previa doze exemplares.
"Fizemos as doze", conta 🧾 Kfouri.
"Ninguém dizia 'Placar, a revista mensal de futebol da Editora Abril', mas o fato é que ela era mensal.
E passou 🧾 a viver no azul.
"[23] Só não houve edição numerada nos meses de dezembro de 1993, julho e agosto de 1994 🧾 e fevereiro de 1995.
A revista manteve bete esporte com postura crítica em relação aos dirigentes do futebol brasileiro, o que levou o 🧾 então presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo José Farah, a proibir a entrada de fotógrafos da publicação no campo 🧾 da final do Campeonato Brasileiro de 1991, entre Bragantino e São Paulo, em Bragança Paulista.[29]
Durante a Copa do Mundo de 🧾 1994, foram lançadas edições especiais após cada jogo do Brasil.
Produzidas diretamente no Brasil e em papel inferior, a curva de 🧾 vendas, fraca na primeira edição, subiu consistentemente.
A partir da quarta edição, as vendas já eram satisfatórias e a edição que 🧾 comemorou o título brasileiro vendeu mais de quinhentas mil cópias.
[18] A série rendeu um superávit de quinhentos mil dólares.[30]
Foi ainda 🧾 nesse período que a revista teve seu maior preço facial: em agosto de 1993, ela custou 290 mil cruzeiros.
"Futebol, sexo 🧾 e rock n' roll" [ editar | editar código-fonte ]
Com esse sucesso, aliado à vitória do Brasil na Copa, a 🧾 revista passou, a partir da edição de abril de 1995, por uma grande reformulação, pouco depois de comemorar seus 25 🧾 anos, que incluiu a saída de todos os jornalistas que colaboraram com a "encarnação" anterior, à exceção de Manoel Coelho 🧾 e Paulo Vinicius Coelho.
[31] Foram três meses de preparativos.
[32] Foi investido aproximadamente um milhão de dólares, buscando jovens adultos como 🧾 público-alvo.
[33] A aposta foi no slogan "Futebol, sexo e rock 'n roll".
O formato da revista também mudou nessa fase, passando 🧾 para 27,5 cm x 35,8 cm,[4] e pela primeira vez em bete esporte com história a Placar vendeu assinaturas.
[33] O projeto gráfico 🧾 foi assinado por Roger Black, um dos mais conceituados diretores de arte do mundo.
A primeira edição da nova fase vendeu 🧾 237 mil exemplares, um recorde.[32]
Pouco depois, Juca deixou não apenas a Placar, mas a Abril, justamente por interferências da diretoria 🧾 no conteúdo da revista.
Não interessava à editora continuar fazendo, em um encarte que vinha junto com a edição mensal, denúncias 🧾 contra dirigentes do futebol, por medo de complicações nos contratos de transmissão de campeonatos pela TVA, do Grupo Abril.
[34] Roberto 🧾 Civita, presidente da Abril, chegou a propor que Juca comprasse o título Placar, já que a revista não dava lucro 🧾 e a editora ainda livrar-se-ia da possibilidade de mais processos, mas as negociações não foram adiante.
[35] Segundo Kfouri, a Abril 🧾 teria aumentado a pedida quando soube que Pelé seria sócio no negócio.[36]
Ao longo dos anos seguintes, foram feitos ajustes visuais 🧾 (como a diminuição do formato para 22,6 cm x 29,9 cm, em 1996)[4] e de conteúdo e, aos poucos, as 🧾 matérias voltaram a abordar o futebol como tema principal e não mais como um mero fio condutor.
Durante a Copa do 🧾 Mundo de 1998, a Placar, a exemplo do que tinha feito na Copa anterior, decidiu-se por publicar edições especiais após 🧾 os jogos do Brasil.
Mas, desta vez, foram enviados vários profissionais para a França, país-sede, inclusive com a diagramação da revista 🧾 sendo feita em solo francês.
Foi um fiasco, pois os custos aumentaram demais, e as vendas diminuíram em relação a quatro 🧾 anos antes.
Segunda fase semanal e formato atual [ editar | editar código-fonte ]
Na edição de março de 2001, foi anunciado 🧾 que a Placar voltaria a ser semanal, saindo todas as sextas-feiras a partir da edição de 10 de abril.
Muitos leitores 🧾 acharam que a revista demorava demais para chegar às bancas em relação à rodada do fim de semana e escreveram 🧾 à redação solicitando a mudança,[37] atendida a partir da edição de 19 de outubro.
Contudo, não foi o suficiente para manter 🧾 a periodicidade semanal, que durou até fevereiro do ano seguinte, quando a crise no futebol brasileiro (com CPIs e classificação 🧾 para a Copa do Mundo de 2002 só na última partida), combinada com a decisão da Editora Abril de manter 🧾 apenas revistas com altas margens de lucro, eliminasse a Placar semanal, que só recentemente começara a dar algum lucro modesto.
"Futebol 🧾 forte e sério, revista forte", escreveu por e-mail o diretor de redação Sérgio Xavier Filho a um leitor.
A partir daí, 🧾 a Placar voltou às bancas esporadicamente, embora em maior quantidade do que no período "esporádico" anterior (segundo semestre de 1990), 🧾 com suas lucrativas[5] edições especiais.
Cada especial, mesmo os simultâneos, tinha um número diferente.
Em maio de 2003, contudo, a revista voltou 🧾 a ser mensal e tem saído todos os meses desde então.
Com isso, os especiais deixaram de seguir a numeração.
Em março 🧾 de 2008 uma reportagem sobre a internação do comentarista e ex-jogador Casagrande causou polêmica,[38] com jornalistas defendendo e criticando[39] a 🧾 postura da revista.
Em bete esporte com edição de outubro de 2012 a revista colocou em bete esporte com capa uma montagem do jogador Neymar 🧾 em uma cruz, sob o título "A Crucificação de Neymar".
A capa foi criticada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil 🧾 por "ridicularizar a fé" com "mera finalidade comercial".[40]
Com uma tiragem mensal em torno de 65 mil a 75 mil exemplares, 🧾 o ano de 2008 representou o quinto consecutivo em que a revista fechou seu balanço no azul,[41] algo impensável nas 🧾 primeiras décadas da publicação.
Em abril de 2013, foi implantado novo projeto gráfico, mantendo bete esporte com proposta editorial de textos mais "interpretativos".
[42] 🧾 "Embora nós não tenhamos mais concorrência direta no segmento", afirmou o diretor de redação, Maurício Barros, referindo-se ao fim da 🧾 Revista ESPN, "concorremos com todas as mídias que produzem conteúdo ligado ao futebol.
Enquanto nas outras mídias você 'nada na superfície', 🧾 a Placar é um 'mergulho'."[42]
Ainda em 2013, a Placar ganhou os prêmios da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado 🧾 de São Paulo) de melhor revista do ano e de melhor matéria da imprensa escrita, pelo dossiê sobre casos de 🧾 abuso sexual nas categorias de base do futebol brasileiro, "O lado sombrio da bola".[43]
Em 2 de junho de 2015, a 🧾 Editora Abril anunciou a venda de sete marcas para a Editora Caras, entre elas, a Placar.[44]
A partir da edição lançada 🧾 em agosto de 2015, a revista adotou um novo nicho de mercado, publicando, além de matérias e entrevistas sobre outros 🧾 esportes além do futebol, com enfoque principal nos desportos olímpicos e paralímpicos.
Neste período na Editora Caras, a revista lançou as 🧾 seções "Resumão" (notas dos mais importantes acontecimentos esportivos do mês, separadas por data), "Agendão" (dia a dia dos esportes na 🧾 TV) e "Aventuras na História dos Esportes" (fatos históricos dos esportes).
A fase contou ainda com a volta de publicações tradicionais 🧾 sobre futebol, até então extintas (como a Edição dos Campeões e o Guia do 2.
º Turno do Campeonato Brasileiro), além 🧾 da ampliação dos guias da Libertadores e dos Estaduais, a remodelação da Bola de Prata em 2016, com a adição 🧾 de novas categorias, a estreia do encarte "Livro do Mês" e a volta dos pôsteres encartados.
Além destas, foram publicados diversos 🧾 especiais de outros esportes (como Anuário da Fórmula 1, Campeões Mundiais de Todos os Esportes e as edições de Pódio 🧾 Placar - revista encartada nas edições mensais entre fevereiro e agosto de 2016, dedicada aos esportes olímpicos e paralímpicos -, 🧾 além do Dicionário Olímpico: 4999 Verbetes de A a Z).
Com a crise econômico-financeira que afetou o Brasil e a repulsa 🧾 de parte dos leitores em relação aos demais esportes, a partir de setembro de 2016 a Placar voltou a ser 🧾 dedicada exclusivamente ao futebol.
Volta à Editora Abril [ editar | editar código-fonte ]
Na edição de novembro de 2016, foi anunciada 🧾 a transferência da revista à bete esporte com antiga editora, a Abril,[2] e a venda do prêmio Bola de Prata ao canal 🧾 esportivo ESPN[45] (ambas as negociações foram concretizadas em outubro).
Já na edição de novembro, a Placar contou com a volta da 🧾 seção "Tabelão".
Período: Setembro/1984 a Janeiro/1986.
Criação: Editora Abril.
Período: Janeiro/1986 a Dezembro/1986; Setembro/1987 a Agosto/1988.
Criação: Editora Abril.
Período: Janeiro/1987 a Setembro/1987.
Criação: Editora Abril.
Período: 🧾 Setembro/1988 a Março/1995.
Criação: Editora Abril.
Período: Janeiro/2006 a Janeiro/2017.
Criação: Rodrigo Maroja (intervenção sobre obra de Roger Black)
Período: Desde Fevereiro/2017 Criação: Danilo 🧾 Braga (Editora Abril)[46]
Especiais e prêmios [ editar | editar código-fonte ]
Desde os anos 1980, a Placar criou uma tradição de 🧾 especiais, como os guias da Copa do Mundo e do Campeonato Brasileiro, ambos publicados desde 1990 em edições especiais, além 🧾 da Edição dos Campeões, publicada desde 1980.
Entre as Copas do Mundo de 1994 e 2006, e a partir da Copa 🧾 de 2014, a revista publicou edições especiais após cada partida da Seleção Brasileira no torneio.
Para a Copa de 2010, entretanto, 🧾 a revista aproveitou a publicação de seu jornal, que passou a ser diário durante a duração do evento.
Bola de Prata 🧾 [ editar | editar código-fonte ]
A Placar, ao fim de todo Brasileirão, concede o troféu Bola de Prata, escolhendo os 🧾 melhores jogadores (por posição) do campeonato.
Para fazer isso, todos os jogos são vistos por jornalistas, que dão notas.
As melhores médias 🧾 levam o prêmio, assim como o artilheiro do campeonato.
A melhor média de todas leva a Bola de Ouro.
O troféu foi 🧾 idealizado em 1970, no primeiro ano da revista, e, na ausência do Campeonato Brasileiro, julgou o Robertão.
Quem teve a ideia 🧾 foi o jornalista Michel Laurence, que se inspirou nos prêmios dados por revistas europeias (especialmente o Ballon D'Or, da revista 🧾 francesa France Football),[47] e foi acompanhado na proposta pelo fotógrafo Manoel Motta.
[48] A idéia da Bola de Ouro só viria 🧾 três anos depois, e Pelé foi considerado hors concours para o prêmio, assim como já o era para a Bola 🧾 de Prata.
O jogador que mais vezes foi premiado foi Zico, com cinco Bolas de Prata, duas de Ouro e duas 🧾 como artilheiro.
[49] Em 2012 Neymar foi considerado hors-concours pela revista, ao lado de Pelé.
Em outubro de 2016, a Editora Caras 🧾 vende os direitos do prêmio Bola de Prata ao canal esportivo ESPN.[45]
Edição dos Campeões [ editar | editar código-fonte ]
Em 🧾 1980, foi instituída a Edição dos Campeões, que trazia reportagens e pôsteres dos campeões estaduais assim que esses campeonatos eram 🧾 concluídos.
Em 1989, a edição passou a abordar também os campeões brasileiro e da Copa do Brasil, assim como títulos importantes 🧾 conquistados por clubes ou pela Seleção no Exterior.
A partir de 1995, com o novo projeto gráfico, as reportagens foram abolidas, 🧾 e a Edição dos Campeões passou a trazer apenas pôsteres sem os grampos, sendo todos em papel mais nobre e 🧾 não mais apenas os dos campeões dos principais torneios.
Em 2006, foram incluídos campeões de campeonatos europeus.
Quatro anos depois, o especial 🧾 foi encartado na edição especial da Bola de Prata e deixou de apresentar os campeões europeus.
Este formato durou até 2013, 🧾 já que em 2014 a Edição dos Campeões não foi publicada: somente seus pôsteres foram disponibilizados gratuitamente no site da 🧾 revista.
O especial ressurgiu em 2015, durante a fase na Editora Caras, com os pôsteres dos campeões do Brasil e uma 🧾 novidade: além dos clubes de futebol profissional, foram publicados dos campeões do futebol feminino, futsal e categoria de base.
O ano 🧾 de 2016 contou com a volta da Edição dos Campeões Estaduais, com um formato ainda maior.
Time dos Sonhos [ editar 🧾 | editar código-fonte ]
A Placar realiza, de tempos em tempos, a eleição do "Time dos Sonhos" dos principais clubes brasileiros.
Foram 🧾 feitas eleições em 1982, 1994 e 2006.
Chuteira de Ouro [ editar | editar código-fonte ]
A revista também concede a Chuteira 🧾 de Ouro, dada ao maior artilheiro do futebol brasileiro em cada ano.
Os gols têm "peso" diferenciado (gols pela Seleção e 🧾 na Libertadores têm peso 2, enquanto estaduais têm 1 ou 2 dependendo da importância do futebol do estado).
Em outubro de 🧾 2008, Placar anunciou o lançamento, para o mês seguinte, do Jornal Placar, de distribuição gratuita em dias úteis e 70 🧾 mil exemplares de tiragem.
[50] Com a primeira edição em 10 de novembro, a distribuição deu-se em conjunto com a do 🧾 jornal gratuito Destak.
Foram 22 edições e mais de 1,5 milhão de exemplares distribuídos[51] durante um período experimental que se encerrou 🧾 em 9 de dezembro.
"Se os anunciantes entenderem que o jornal está sendo bem percebido e, conseqüentemente, seus anúncios lidos, é 🧾 porque deu certo", garante Sérgio Xavier Filho, diretor de redação da revista e do jornal.
[41] Na última edição dessa fase 🧾 de testes, o período foi tratado como "primeira fase e a segunda fase foi anunciada para 2009.[51]
A maior discussão sobre 🧾 o jornal, porém, foi uma notícia publicada em 27 de novembro, que tratava a contratação de Ronaldo pelo Corinthians como 🧾 piada.
[52] Na última edição do jornal, nova brincadeira no editorial: "Se Ronaldo Fenômeno não desembarcará no Corinthians, por que enganar 🧾 o leitor?", escreveu o diretor de redação Sérgio Xavier Filho.
[51] Quando a contratação foi anunciada pelo clube, em 9 de 🧾 dezembro, o jornal teve de publicar uma retratação em seu site (já que não haveria edição no dia seguinte).
"Ronaldo Fenômeno 🧾 no Corinthians? Placar brincou com essa possibilidade, fez piadinha e.
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quebrou a cara", escreveu Sérgio Xavier no blog da redação.
"Jornalisticamente, 🧾 só podemos dar a mão a palmatória e aceitar a tiração de onda que já acontece no Orkut.
Tínhamos informação de 🧾 patrocinadores de Ronaldo que ele ficaria no Flamengo, que não havia possibilidade alguma de um desembarque no Parque São Jorge.
Informação 🧾 que não se confirmou.Falha nossa.
"[53] Entre as duas retratações publicadas no sítio de Placar, houve mais de oitocentos comentários de 🧾 leitores em menos de 24 horas.
Apenas em março de 2009 foi confirmado que o Jornal Placar voltaria, de fato, nos 🧾 mesmos moldes do ano anterior, desta vez com a contratação de uma pequena redação e a tiragem um pouco maior: 🧾 oitenta mil exemplares.
[54] O jornal manteve-se diário por algum tempo, passando depois a sair apenas às segundas e sextas-feiras.
Quando da 🧾 Copa do Mundo de 2010, a periodicidade passou a ser diária, incluindo fins de semana, apesar de não ter havido 🧾 edição no domingo anterior à final, mesmo sendo ele dia seguinte a duas partidas das quartas de final.
Após a Copa, 🧾 o jornal deixou de ser gratuito e passou a sair apenas às segundas-feiras, custando um real.
A última edição saiu em 🧾 dezembro de 2010, depois da entrega do prêmio Bola de Prata do Campeonato Brasileiro de 2010, e a publicação foi 🧾 oficialmente cancelada em janeiro de 2011, tendo retornado durante a Olimpíada de 2012.
Placar Placar Equipe editorial Ricardo Corrêa Ayres (editor 🧾 de fotografia), Rodolfo Rodrigues (texto), Alexandre Batibugli (fotógrafo) e L.E.
Ratto (design) Categoria Esportes Frequência mensal Circulação Nacional Editora Editora Abril 🧾 (do lançamento até junho de 2015 e desde novembro de 2016)
Editora Caras (de julho de 2015 a outubro de 2016) 🧾 Fundação 1970 Primeira edição 20 de março de 1970 País Brasil Idioma português www.placar.com.br
Placar é uma revista brasileira especializada em 🧾 esporte.
Lançada em 1970 pela Editora Abril, foi comprada pela Editora Caras em junho de 2015[1] e readquirida pela Abril em 🧾 outubro de 2016.[2]
Primeira fase semanal [ editar | editar código-fonte ]
Seu primeiro número data de 20 de março de 1970[3] 🧾 e, em bete esporte com primeira fase, a revista foi semanal, ao longo dos anos 1970 e 1980, e assim permaneceu até 🧾 agosto de 1990.
Lançada pouco antes da Copa do Mundo de 1970, para preencher a lacuna de uma publicação nacional sobre 🧾 o esporte,[4] a revista levantou como bandeira a estruturação e modernização do comando do futebol brasileiro.
Pelé foi o personagem da 🧾 capa da primeira edição, que vendeu quase duzentos mil exemplares[4] e trouxe como brinde uma moeda cunhada em latão com 🧾 a efígie do jogador.
[5] Em suas edições de número 23 e 24, ainda em 1970, série de reportagens de Michel 🧾 Laurence e Narciso James, sob o nome de "A Falência dos Cartolas", propunha várias mudanças, entre elas a criação de 🧾 um campeonato verdadeiramente nacional, o que foi adotado em 1971.[6]
Em 1977 Placar defendeu a criação de uma segunda divisão para 🧾 o Campeonato Brasileiro[7] e, dez anos depois, apoiou a criação da Copa União, fornecendo, inclusive, o troféu entregue ao campeão.[8]
Logo 🧾 no início, a revista foi um sucesso de vendas, chegando a vender mais de cem mil exemplares semanais durante a 🧾 Copa do Mundo de 1970.
Mas, com o final da competição, a vendagem despencou para uma média de quarenta mil exemplares.
[9] 🧾 Para diminuir custos, em 1972 foi introduzido, a partir do número 131, um encarte em papel jornal que trazia o 🧾 "Tabelão", conjunto de resultados e fichas técnicas que a própria revista chamava de "o Diário Oficial do futebol brasileiro".
[10] No 🧾 encarte, vinham ainda as notícias mais "frescas", com a rodada do fim de semana, enquanto o miolo de revista trazia 🧾 matérias menos pontuais, como perfis e reportagens sobre os jogos do meio da semana anterior.
O encarte durou até o fim 🧾 de 1974.
O que segurava as vendas da revista era a mesma Loteria Esportiva que depois viria a ser alvo de 🧾 grande investigação por parte da revista.
Com dicas para palpites e "bolões", em 1972, chegou a vender 250 mil exemplares de 🧾 uma edição, "movida [pela Loteca]".[11]
Caso da Máfia da Loteria Esportiva [ editar | editar código-fonte ]
Em 1979, Milton Coelho da 🧾 Graça, então diretor da Placar, comentou com Juca Kfouri, então editor de projetos especiais e que cuidava da seção sobre 🧾 a Loteria Esportiva, que vinha notando algumas coincidências quando poucas pessoas ganhavam em um teste.
[12] A pedido de Milton, Juca 🧾 foi a Brasília pedir para ver os bilhetes premiados, mas o pedido foi negado, com a alegação de sigilo bancário.[13]
Nesse 🧾 mesmo ano, Milton deixou a Abril, e Juca foi promovido a seu posto.
Ainda com as suspeitas em relação à Loteria 🧾 Esportiva, todo o fim de mês provocava a redação: "Quem é o macho para descobrir a sacanagem da Loteria Esportiva?" 🧾 Mas ninguém se pronunciava.
[14] Em outra viagem a Brasília, pediu novamente para ver os cartões ganhadores.
Desta vez, mostraram-lhe alguns: "Nego 🧾 colocava jogo triplo em partida que se cravaria seco", conta Juca.
"Corinthians x Juventus, triplo.
Flamengo x Olaria, triplo.
Vasco x Botafogo, Vasco.
Atlético-PR 🧾 x Coritiba, Coritiba.
Inter x Livramento, triplo.Não é possível.
Eles cravam triplo em jogo fácil e seco para jogo difícil.
Tem alguma coisa 🧾 estranha nisso."[15]
Quando comentou suas suspeitas na redação, no dia seguinte, conseguiu um voluntário para a empreitada: Sérgio Martins.
Juca deu a 🧾 ele prazo de um ano, cumprido à risca: no número 648, de 22 de outubro de 1982, foi publicada extensa 🧾 reportagem sobre o caso, com denúncias de corrupção e manipulação de resultados.
Nenhum dos 125 denunciados, entre jogadores, dirigentes, árbitros, técnicos 🧾 e personalidades, foi preso.
A loteria perdeu credibilidade,[16] que nunca mais recuperou.
Por ironia do destino, as vendas de Placar também sofreram 🧾 com as consequências da reportagem, já que muitos compravam a revista justamente por causa de suas análises de cada teste.
Fim 🧾 das edições semanais [ editar | editar código-fonte ]
Outros esforços para se alcançar novos públicos foram feitos, como em 1984, 🧾 quando a revista passou a abrir um espaço muito maior para outros esportes, que não o futebol.
A experiência durou de 🧾 abril a novembro, quando os outros esportes, assim como o slogan "Todos os esportes", saíram da capa, passando a receber 🧾 menor atenção dentro da revista.
A exceção foi a Fórmula 1, que manteve a cobertura característica da revista ao longo dos 🧾 anos.
No final de 1986 foi lançada Grid, "filhote"[17] de Placar, revista dedicada ao automobilismo que continha a retrospectiva da temporada 🧾 daquele ano.
O segundo número da revista sairia em abril do ano seguinte, contendo um guia de 64 páginas da temporada 🧾 de 1987, que foi acompanhada com revistas-pôster publicadas na semana seguinte a cada grande prêmio.[17]
Em setembro de 1985, na edição 🧾 número 800, a tradicional seção "Tabelão", que trazia resultados de vários campeonatos no Brasil e no mundo, foi extinta por 🧾 ser muito cara de se fazer.
[18] Exatas 50 edições depois, em setembro de 1986, a seção voltou, graças a protestos 🧾 de mais de 600 leitores[19] por meio de cartas e telefonemas, de início destacando apenas o Campeonato Brasileiro de 1986,[20] 🧾 mas depois, aos poucos, estendendo-se a outros campeonatos.
No início daquele ano.
a revista adiou em um dia bete esporte com data de publicação, 🧾 passando a fechar às segundas-feiras, em vez de nas noites de domingo, para dar um novo enfoque às matérias, que 🧾 "[fugiriam] do que já fora apresentado na televisão, nas emissoras de rádio e nos jornais".
[21] Com as vendas estagnadas desde 🧾 1985,[22] em setembro de 1988, mais uma tentativa, em formato maior, com tamanho maior, menos páginas e papel menos nobre, 🧾 a chamada fase "Placar Mais".
No início, ela passou a ser a revista mais vendida da Abril, embora desse prejuízo se 🧾 vendesse demais, por isso a editora era obrigada a segurar a tiragem.[18]
A boa fase não durou muito, já que a 🧾 revista nunca vendeu muita publicidade, e o golpe fatal veio com o fracasso retumbante da seleção brasileira na Copa do 🧾 Mundo de 1990, que veio a se somar às péssimas campanhas dos times grandes no Campeonato Paulista (a final daquele 🧾 ano foi disputada entre Bragantino e Novorizontino) e à polêmica final do Campeonato Carioca, em que o título só foi 🧾 decidido no "Tapetão".
A Placar sempre tinha lucro com as edições comemorativas dos campeões estaduais.
Naquele ano não houve essa alternativa, e 🧾 a Abril decidiu parar de investir em uma revista semanal de futebol.[23]
Depois de anos "mal das pernas" (entre 1979 e 🧾 1995, por exemplo, a revista só ficou no azul em três anos), houve cortes na redação,[24] e a revista deixou 🧾 de ser semanal.
Isso apesar de, apenas um ano antes, o expediente da edição de número mil ter avisado que Placar 🧾 chegava àquela marca "com saúde" e uma venda média de 127 mil exemplares.[25]
Fase de edições temáticas [ editar | editar 🧾 código-fonte ]
O último número semanal foi o 1.
051, apesar de a data da capa do número 1.
052, um Guia do 🧾 Campeonato Brasileiro de 1990, constar como uma semana depois da data da edição anterior.
No editorial desta edição, o diretor editorial 🧾 Juca Kfouri escreveu que "sempre que o aquecimento do futebol justificar, Placar estará nas bancas do país inteiro com edições 🧾 especiais",[26] mas a revista quase acabou por aí.
O que a salvou foi o lançamento de uma edição especial, o número 🧾 1.
053, sobre o cinquentenário de Pelé, que acabou sendo um sucesso, com a venda de 99 700 das cem mil 🧾 revistas impressas.
[27] A edição especial valeu até um Prêmio Esso à Placar, o terceiro ganho pela revista.[28]
O sucesso fez Kfouri 🧾 propor à Abril manter uma linha de revistas temáticas, com redação "enxuta".
A Abril aprovou a ideia, desde que não houvesse 🧾 periodicidade, mas o cronograma para 1991 previa doze exemplares.
"Fizemos as doze", conta Kfouri.
"Ninguém dizia 'Placar, a revista mensal de futebol 🧾 da Editora Abril', mas o fato é que ela era mensal.
E passou a viver no azul.
"[23] Só não houve edição 🧾 numerada nos meses de dezembro de 1993, julho e agosto de 1994 e fevereiro de 1995.
A revista manteve bete esporte com postura 🧾 crítica em relação aos dirigentes do futebol brasileiro, o que levou o então presidente da Federação Paulista de Futebol, Eduardo 🧾 José Farah, a proibir a entrada de fotógrafos da publicação no campo da final do Campeonato Brasileiro de 1991, entre 🧾 Bragantino e São Paulo, em Bragança Paulista.[29]
Durante a Copa do Mundo de 1994, foram lançadas edições especiais após cada jogo 🧾 do Brasil.
Produzidas diretamente no Brasil e em papel inferior, a curva de vendas, fraca na primeira edição, subiu consistentemente.
A partir 🧾 da quarta edição, as vendas já eram satisfatórias e a edição que comemorou o título brasileiro vendeu mais de quinhentas 🧾 mil cópias.
[18] A série rendeu um superávit de quinhentos mil dólares.[30]
Foi ainda nesse período que a revista teve seu maior 🧾 preço facial: em agosto de 1993, ela custou 290 mil cruzeiros.
"Futebol, sexo e rock n' roll" [ editar | editar 🧾 código-fonte ]
Com esse sucesso, aliado à vitória do Brasil na Copa, a revista passou, a partir da edição de abril 🧾 de 1995, por uma grande reformulação, pouco depois de comemorar seus 25 anos, que incluiu a saída de todos os 🧾 jornalistas que colaboraram com a "encarnação" anterior, à exceção de Manoel Coelho e Paulo Vinicius Coelho.
[31] Foram três meses de 🧾 preparativos.
[32] Foi investido aproximadamente um milhão de dólares, buscando jovens adultos como público-alvo.
[33] A aposta foi no slogan "Futebol, sexo 🧾 e rock 'n roll".
O formato da revista também mudou nessa fase, passando para 27,5 cm x 35,8 cm,[4] e pela 🧾 primeira vez em bete esporte com história a Placar vendeu assinaturas.
[33] O projeto gráfico foi assinado por Roger Black, um dos mais 🧾 conceituados diretores de arte do mundo.
A primeira edição da nova fase vendeu 237 mil exemplares, um recorde.[32]
Pouco depois, Juca deixou 🧾 não apenas a Placar, mas a Abril, justamente por interferências da diretoria no conteúdo da revista.
Não interessava à editora continuar 🧾 fazendo, em um encarte que vinha junto com a edição mensal, denúncias contra dirigentes do futebol, por medo de complicações 🧾 nos contratos de transmissão de campeonatos pela TVA, do Grupo Abril.
[34] Roberto Civita, presidente da Abril, chegou a propor que 🧾 Juca comprasse o título Placar, já que a revista não dava lucro e a editora ainda livrar-se-ia da possibilidade de 🧾 mais processos, mas as negociações não foram adiante.
[35] Segundo Kfouri, a Abril teria aumentado a pedida quando soube que Pelé 🧾 seria sócio no negócio.[36]
Ao longo dos anos seguintes, foram feitos ajustes visuais (como a diminuição do formato para 22,6 cm 🧾 x 29,9 cm, em 1996)[4] e de conteúdo e, aos poucos, as matérias voltaram a abordar o futebol como tema 🧾 principal e não mais como um mero fio condutor.
Durante a Copa do Mundo de 1998, a Placar, a exemplo do 🧾 que tinha feito na Copa anterior, decidiu-se por publicar edições especiais após os jogos do Brasil.
Mas, desta vez, foram enviados 🧾 vários profissionais para a França, país-sede, inclusive com a diagramação da revista sendo feita em solo francês.
Foi um fiasco, pois 🧾 os custos aumentaram demais, e as vendas diminuíram em relação a quatro anos antes.
Segunda fase semanal e formato atual [ 🧾 editar | editar código-fonte ]
Na edição de março de 2001, foi anunciado que a Placar voltaria a ser semanal, saindo 🧾 todas as sextas-feiras a partir da edição de 10 de abril.
Muitos leitores acharam que a revista demorava demais para chegar 🧾 às bancas em relação à rodada do fim de semana e escreveram à redação solicitando a mudança,[37] atendida a partir 🧾 da edição de 19 de outubro.
Contudo, não foi o suficiente para manter a periodicidade semanal, que durou até fevereiro do 🧾 ano seguinte, quando a crise no futebol brasileiro (com CPIs e classificação para a Copa do Mundo de 2002 só 🧾 na última partida), combinada com a decisão da Editora Abril de manter apenas revistas com altas margens de lucro, eliminasse 🧾 a Placar semanal, que só recentemente começara a dar algum lucro modesto.
"Futebol forte e sério, revista forte", escreveu por e-mail 🧾 o diretor de redação Sérgio Xavier Filho a um leitor.
A partir daí, a Placar voltou às bancas esporadicamente, embora em 🧾 maior quantidade do que no período "esporádico" anterior (segundo semestre de 1990), com suas lucrativas[5] edições especiais.
Cada especial, mesmo os 🧾 simultâneos, tinha um número diferente.
Em maio de 2003, contudo, a revista voltou a ser mensal e tem saído todos os 🧾 meses desde então.
Com isso, os especiais deixaram de seguir a numeração.
Em março de 2008 uma reportagem sobre a internação do 🧾 comentarista e ex-jogador Casagrande causou polêmica,[38] com jornalistas defendendo e criticando[39] a postura da revista.
Em bete esporte com edição de outubro de 🧾 2012 a revista colocou em bete esporte com capa uma montagem do jogador Neymar em uma cruz, sob o título "A Crucificação 🧾 de Neymar".
A capa foi criticada pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil por "ridicularizar a fé" com "mera finalidade comercial".[40]
Com 🧾 uma tiragem mensal em torno de 65 mil a 75 mil exemplares, o ano de 2008 representou o quinto consecutivo 🧾 em que a revista fechou seu balanço no azul,[41] algo impensável nas primeiras décadas da publicação.
Em abril de 2013, foi 🧾 implantado novo projeto gráfico, mantendo bete esporte com proposta editorial de textos mais "interpretativos".
[42] "Embora nós não tenhamos mais concorrência direta no 🧾 segmento", afirmou o diretor de redação, Maurício Barros, referindo-se ao fim da Revista ESPN, "concorremos com todas as mídias que 🧾 produzem conteúdo ligado ao futebol.
Enquanto nas outras mídias você 'nada na superfície', a Placar é um 'mergulho'."[42]
Ainda em 2013, a 🧾 Placar ganhou os prêmios da Aceesp (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo) de melhor revista do ano 🧾 e de melhor matéria da imprensa escrita, pelo dossiê sobre casos de abuso sexual nas categorias de base do futebol 🧾 brasileiro, "O lado sombrio da bola".[43]
Em 2 de junho de 2015, a Editora Abril anunciou a venda de sete marcas 🧾 para a Editora Caras, entre elas, a Placar.[44]
A partir da edição lançada em agosto de 2015, a revista adotou um 🧾 novo nicho de mercado, publicando, além de matérias e entrevistas sobre outros esportes além do futebol, com enfoque principal nos 🧾 desportos olímpicos e paralímpicos.
Neste período na Editora Caras, a revista lançou as seções "Resumão" (notas dos mais importantes acontecimentos esportivos 🧾 do mês, separadas por data), "Agendão" (dia a dia dos esportes na TV) e "Aventuras na História dos Esportes" (fatos 🧾 históricos dos esportes).
A fase contou ainda com a volta de publicações tradicionais sobre futebol, até então extintas (como a Edição 🧾 dos Campeões e o Guia do 2.
º Turno do Campeonato Brasileiro), além da ampliação dos guias da Libertadores e dos 🧾 Estaduais, a remodelação da Bola de Prata em 2016, com a adição de novas categorias, a estreia do encarte "Livro 🧾 do Mês" e a volta dos pôsteres encartados.
Além destas, foram publicados diversos especiais de outros esportes (como Anuário da Fórmula 🧾 1, Campeões Mundiais de Todos os Esportes e as edições de Pódio Placar - revista encartada nas edições mensais entre 🧾 fevereiro e agosto de 2016, dedicada aos esportes olímpicos e paralímpicos -, além do Dicionário Olímpico: 4999 Verbetes de A 🧾 a Z).
Com a crise econômico-financeira que afetou o Brasil e a repulsa de parte dos leitores em relação aos demais 🧾 esportes, a partir de setembro de 2016 a Placar voltou a ser dedicada exclusivamente ao futebol.
Volta à Editora Abril [ 🧾 editar | editar código-fonte ]
Na edição de novembro de 2016, foi anunciada a transferência da revista à bete esporte com antiga editora, 🧾 a Abril,[2] e a venda do prêmio Bola de Prata ao canal esportivo ESPN[45] (ambas as negociações foram concretizadas em 🧾 outubro).
Já na edição de novembro, a Placar contou com a volta da seção "Tabelão".
Período: Setembro/1984 a Janeiro/1986.
Criação: Editora Abril.
Período: Janeiro/1986 🧾 a Dezembro/1986; Setembro/1987 a Agosto/1988.
Criação: Editora Abril.
Período: Janeiro/1987 a Setembro/1987.
Criação: Editora Abril.
Período: Setembro/1988 a Março/1995.
Criação: Editora Abril.
Período: Janeiro/2006 a Janeiro/2017.
Criação: 🧾 Rodrigo Maroja (intervenção sobre obra de Roger Black)
Período: Desde Fevereiro/2017 Criação: Danilo Braga (Editora Abril)[46]
Especiais e prêmios [ editar | 🧾 editar código-fonte ]
Desde os anos 1980, a Placar criou uma tradição de especiais, como os guias da Copa do Mundo 🧾 e do Campeonato Brasileiro, ambos publicados desde 1990 em edições especiais, além da Edição dos Campeões, publicada desde 1980.
Entre as 🧾 Copas do Mundo de 1994 e 2006, e a partir da Copa de 2014, a revista publicou edições especiais após 🧾 cada partida da Seleção Brasileira no torneio.
Para a Copa de 2010, entretanto, a revista aproveitou a publicação de seu jornal, 🧾 que passou a ser diário durante a duração do evento.
Bola de Prata [ editar | editar código-fonte ]
A Placar, ao 🧾 fim de todo Brasileirão, concede o troféu Bola de Prata, escolhendo os melhores jogadores (por posição) do campeonato.
Para fazer isso, 🧾 todos os jogos são vistos por jornalistas, que dão notas.
As melhores médias levam o prêmio, assim como o artilheiro do 🧾 campeonato.
A melhor média de todas leva a Bola de Ouro.
O troféu foi idealizado em 1970, no primeiro ano da revista, 🧾 e, na ausência do Campeonato Brasileiro, julgou o Robertão.
Quem teve a ideia foi o jornalista Michel Laurence, que se inspirou 🧾 nos prêmios dados por revistas europeias (especialmente o Ballon D'Or, da revista francesa France Football),[47] e foi acompanhado na proposta 🧾 pelo fotógrafo Manoel Motta.
[48] A idéia da Bola de Ouro só viria três anos depois, e Pelé foi considerado hors 🧾 concours para o prêmio, assim como já o era para a Bola de Prata.
O jogador que mais vezes foi premiado 🧾 foi Zico, com cinco Bolas de Prata, duas de Ouro e duas como artilheiro.
[49] Em 2012 Neymar foi considerado hors-concours 🧾 pela revista, ao lado de Pelé.
Em outubro de 2016, a Editora Caras vende os direitos do prêmio Bola de Prata 🧾 ao canal esportivo ESPN.[45]
Edição dos Campeões [ editar | editar código-fonte ]
Em 1980, foi instituída a Edição dos Campeões, que 🧾 trazia reportagens e pôsteres dos campeões estaduais assim que esses campeonatos eram concluídos.
Em 1989, a edição passou a abordar também 🧾 os campeões brasileiro e da Copa do Brasil, assim como títulos importantes conquistados por clubes ou pela Seleção no Exterior.
A 🧾 partir de 1995, com o novo projeto gráfico, as reportagens foram abolidas, e a Edição dos Campeões passou a trazer 🧾 apenas pôsteres sem os grampos, sendo todos em papel mais nobre e não mais apenas os dos campeões dos principais 🧾 torneios.
Em 2006, foram incluídos campeões de campeonatos europeus.
Quatro anos depois, o especial foi encartado na edição especial da Bola de 🧾 Prata e deixou de apresentar os campeões europeus.
Este formato durou até 2013, já que em 2014 a Edição dos Campeões 🧾 não foi publicada: somente seus pôsteres foram disponibilizados gratuitamente no site da revista.
O especial ressurgiu em 2015, durante a fase 🧾 na Editora Caras, com os pôsteres dos campeões do Brasil e uma novidade: além dos clubes de futebol profissional, foram 🧾 publicados dos campeões do futebol feminino, futsal e categoria de base.
O ano de 2016 contou com a volta da Edição 🧾 dos Campeões Estaduais, com um formato ainda maior.
Time dos Sonhos [ editar | editar código-fonte ]
A Placar realiza, de tempos 🧾 em tempos, a eleição do "Time dos Sonhos" dos principais clubes brasileiros.
Foram feitas eleições em 1982, 1994 e 2006.
Chuteira de 🧾 Ouro [ editar | editar código-fonte ]
A revista também concede a Chuteira de Ouro, dada ao maior artilheiro do futebol 🧾 brasileiro em cada ano.
Os gols têm "peso" diferenciado (gols pela Seleção e na Libertadores têm peso 2, enquanto estaduais têm 🧾 1 ou 2 dependendo da importância do futebol do estado).
Em outubro de 2008, Placar anunciou o lançamento, para o mês 🧾 seguinte, do Jornal Placar, de distribuição gratuita em dias úteis e 70 mil exemplares de tiragem.
[50] Com a primeira edição 🧾 em 10 de novembro, a distribuição deu-se em conjunto com a do jornal gratuito Destak.
Foram 22 edições e mais de 🧾 1,5 milhão de exemplares distribuídos[51] durante um período experimental que se encerrou em 9 de dezembro.
"Se os anunciantes entenderem que 🧾 o jornal está sendo bem percebido e, conseqüentemente, seus anúncios lidos, é porque deu certo", garante Sérgio Xavier Filho, diretor 🧾 de redação da revista e do jornal.
[41] Na última edição dessa fase de testes, o período foi tratado como "primeira 🧾 fase e a segunda fase foi anunciada para 2009.[51]
A maior discussão sobre o jornal, porém, foi uma notícia publicada em 🧾 27 de novembro, que tratava a contratação de Ronaldo pelo Corinthians como piada.
[52] Na última edição do jornal, nova brincadeira 🧾 no editorial: "Se Ronaldo Fenômeno não desembarcará no Corinthians, por que enganar o leitor?", escreveu o diretor de redação Sérgio 🧾 Xavier Filho.
[51] Quando a contratação foi anunciada pelo clube, em 9 de dezembro, o jornal teve de publicar uma retratação 🧾 em seu site (já que não haveria edição no dia seguinte).
"Ronaldo Fenômeno no Corinthians? Placar brincou com essa possibilidade, fez 🧾 piadinha e.
.
.
quebrou a cara", escreveu Sérgio Xavier no blog da redação.
"Jornalisticamente, só podemos dar a mão a palmatória e 🧾 aceitar a tiração de onda que já acontece no Orkut.
Tínhamos informação de patrocinadores de Ronaldo que ele ficaria no Flamengo, 🧾 que não havia possibilidade alguma de um desembarque no Parque São Jorge.
Informação que não se confirmou.Falha nossa.
"[53] Entre as duas 🧾 retratações publicadas no sítio de Placar, houve mais de oitocentos comentários de leitores em menos de 24 horas.
Apenas em março 🧾 de 2009 foi confirmado que o Jornal Placar voltaria, de fato, nos mesmos moldes do ano anterior, desta vez com 🧾 a contratação de uma pequena redação e a tiragem um pouco maior: oitenta mil exemplares.
[54] O jornal manteve-se diário por 🧾 algum tempo, passando depois a sair apenas às segundas e sextas-feiras.
Quando da Copa do Mundo de 2010, a periodicidade passou 🧾 a ser diária, incluindo fins de semana, apesar de não ter havido edição no domingo anterior à final, mesmo sendo 🧾 ele dia seguinte a duas partidas das quartas de final.
Após a Copa, o jornal deixou de ser gratuito e passou 🧾 a sair apenas às segundas-feiras, custando um real.
A última edição saiu em dezembro de 2010, depois da entrega do prêmio 🧾 Bola de Prata do Campeonato Brasileiro de 2010, e a publicação foi oficialmente cancelada em janeiro de 2011, tendo retornado 🧾 durante a Olimpíada de 2012.
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